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Diástase!

  • Foto do escritor: Juliana Souza
    Juliana Souza
  • 24 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Com a vinda da gravidez surge diversas mudanças no organismo da mulher, como por exemplo as alterações hormonais, aumento do fluxo sanguíneo aos rins e útero, ganho de peso tencionando a coluna e o quadril e principalmente ocorre o aumento do útero através do crescimento progressivo do bebê.

Esse crescimento do útero durante a gestação provoca o estiramento da musculatura abdominal, acarretando na separação dos músculos retos do abdome, a qual é chamada de Diástase dos músculos retos abdominais (DMRA).

Após o parto a postura e a musculatura da mulher não volta automaticamente, A diástase é dita ϐisiológica, quando se apresenta com mais ou menos 3 cm. Com esse grau de diástase, há retorno espontâneo às condições pré-gravídicas, sem complicações.

É de grande importância o trabalho multidisciplinar pós-parto através da atuação do fisioterapeuta e do educador físico, visando melhorar a tonicidade dos músculos pélvicos e abdominais através da fisioterapia pós-parto e da continuidade dos exercícios iniciados e de outros pelo educador físico.

A diástase patológica é mensurada acima de 3 cm, podendo ser prejudicial devido a interferência na musculatura abdominal, a qual está diretamente relacionada com o CORE (nosso centro de gravidade), o que isso quer dizer?

Que pode prejudicar a estabilização do tronco e nas suas funções, como, postura, parto, defecação, contenção visceral e estabilização lombar.

Para saber se você tem a diástase:

1. Deite-se com a barriga para cima, pernas dobradas e pés no chão.

2. Levante ligeiramente os ombros e a cabeça e olhe para a barriga.

3. Usando a ponta dos dedos, sinta a borda dos músculos abdominais, acima e abaixo do umbigo. Olhe quantos dedos cabem na lacuna entre os músculos.

O tamanho desta separação varia de uma mulher a outra.. A lacuna de um a dois dedos depois da gestação é considerada normal.


RECOMENDAÇÕES:

- Realizar exercícios durante e depois da gravidez, se for autorizada pelo médico;

- Fortalecer a região abdominal;

- Evitar de fazer o abdominal oblíquo alternado;

- Ótimo exercício é o Método abdominal Hipotensivo (Stomach Vacuum);

- Sempre procure profissionais responsáveis da área.


"Beijinhos, a dona do blog!"


REFERÊNCIAS: Leite Ana et al. Diástase dos retos abdominais em puérperas e sua relação com variáveis obstétricas. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 25, n. 2, p. 389-397, abr./jun. 2012.




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